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Numa sessão que deixará durar dois dias, o governo vai responder a questões que preocupam os deputados da ‘magna casa’ em diversas áreas, principalmente a social, política e económica, que mexem com a vida dos moçambicanos. Sob liderança do primeiro-ministro, o executivo irá prestar informações na sessão de perguntas ao Governo.
A bancada maioritária formulou questões que abarcam as áreas de segurança e estabilidade públicas, saúde, infraestrutura, agricultura e comercialização agraria. Na saúde e numa altura em que os casos da COVID-19 tendem aumentar, interessa a bancada da Frelimo saber da estratégia do executivo para evitar a propagação a doença.
“O nosso País, tal como o mundo inteiro, está a ser assolado pela pandemia do novo Coronavírus, a COVID-19, havendo já o registo de mais de uma centena de cidadãos infectados em várias províncias coim destaque para a província de Cabo Delgado e cidade de Maputo. A bancada da Frelimo quer saber do Governo que ações estão em curso visando conter a propagação da doença e evitar mortes pela COVID-19, minimizar o seu impacto no sector da educação, assegurar a provisão de bens de primeira necessidade e fazer face aos efeitos da pandemia na economia do país, com particular enfoque nas Pequenas e Medias Empresas”, disse Jacinto Capito, Porta-voz da Bancada da Frelimo
Quando faltam alguns dias para o fim da segunda fase do Estado de Emergência, a Renamo mostra-se preocupada com aquilo que chama de anarquia que norteia o sector da educação.
“Neste período decretado como de Estado de Emergência, vieram a público com a grande anarquia que norteia o sector da educação, onde se acentua a ausência total de disciplina, inexistência de cadeia de comando e uma gritante falta de sintonia entre o ensino público e privado. Qual é a estratégia do Governo para se colocar ordem neste sector e evitar o seu colapso, num momento em que temos assistido famílias a pagarem cem por cento do valor da propina sem terem aulas presenciais”, questiona Arnaldo Chalaua, em nome da Bancada da Renamo.
Por sua vez, o MDM exige esclarecimentos sobre os ataques armados em Cabo Delgado.
Fernando Bismarque, porta-voz do MDM, diz que a sua bancada, “gostaria de ser informada sobre os últimos desenvolvimentos do conflito armado que eclodiu em Cabo Delgado e como pensa o Governo em terminar com os ataques desses insurgentes e acabar com o sofrimento do povo”.
Assim, Carlos Agostinho do Rosário deverá estar acompanhado de vários ministros para reponderem questões específicas sobre os seus sectores de trabalho.
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